Entre paradigmas e paradoxos
Lemos Kant pelos cantos da sala, da cozinha e do quarto
Pensamos que íamos morrer de tanto ler morin
Foram tantos métodos, com tantas complexidades
Ideias de um pesquisador poeta ou um poeta pesquisador?
Muitas vidas viradas ao avesso
A ordem-desordem acabou se transformando em organização
Milhares de palavras nas páginas
Muitas na cabeça gerando conhecimentos
Enormes paradoxos, incontáveis paradigmas
quantas noites deixamos o cônjuge adormecer solitário
E quão importante está sendo o seu apoio
O cansaço transforma a leitura num cochilo
E já não sabíamos mais onde paramos a leitura
Deixamos tantos sonhos para trás
O calor das transformações emana pelos póros
Os turbilhões de ensinamentos nos tiram dos pólos
Fizemos amigos imaginários inesquecíveis
Que nos seguirão ou os seguiremos por toda a vida
Descartes, weggel, Karl Popper, Hegel, Kuhn, Einstein
E quem diria
Até deus que foi assassinado em outros tempos
Não aceita a própria morte
Pois não explicaram a origem de tudo
Volta glorioso, sem nunca ter partido!!!!!!
Jailson Barbosa
Outubro - 2011
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